Amanheceu frio e nublado em Purmamarca, com temperatura de -1º graus. Não tinha vento, e fui tomar chimarrão nos arredores do hotel. Estranho pois não é um frio desconfortável, mas tenho que trocar a mão que segura a cuia, a cada pouco, pois gela rápido.
Carregamos as motos, tiramos umas rápidas fotos das ruas empoeiradas de Purmamarca, e descemos a cordilheira até Jujuy, para reabastecer. Desta vez o frio se fez sentir e agradeci ter os aquecedores de manopla. Surpreendentemete minha moto gastou menos de 5 litros para fazer os 200 km de Susques até Jujuy, fazendo uma média de 42km/l. Na cordilheira o ar rarefeito faz as motos perderem potência, e andarmos devagar, apreciando a paisagem. Portanto se não houvesse gasolina em Susques, mesmo assim teria conseguido com folga fazer os 400km sem abastecer, mas meus parceiros certamente ficariam sem combustível, o que seria problema de qualquer forma.
Nosso destino hoje é Cafayate, na província de Salta, e pra ir da capital de Jujuy até Salta capital, vamos fazer um caminho muito interessante, chamado "La Cornisa". São 70km de incontáveis curvas num asfalto bem estreito, como se fosse só uma pista. Parece uma ciclovia! Um prazer rodar aqui com nossas motos.
Tinha estudado bem o roteiro, e consegui desviar o centro de Salta, contrariando o GPS. Economizando bastante tempo, e evitando as chateações do transito das grandes cidades. Logo estávamos na Ruta 68, seguindo em direção a Cafayate. O tempo segue nublado, cinzento e frio.
Seguindo pela Ruta 68, entramos na famosa Quebrada de Las Conchas, o asfalto vira um caminho sinuoso por estre morros cada vez mais secos. A vegetação dá lugar aos cáctus. Quase fim da tarde, e o sol finalmente aparece. É o que se espera quando chega numa região árida. Perfeito para fotografar e apreciar as curiosas formações e o cenário da beira da estrada.
Cafayate é uma cidade bem simpática, cheia de hotéis e restaurantes, terra de azeitonas e principalmente do vinho Torrontés. Passamos bons momentos na hora do jantar, com música ao vivo, bem animada, cabrito assado, e algumas garrafas do vinho Cafayate Malbec. Maravilha!
(Clique nas imagens para ampliar...)
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| Cerro de Siete Colores. Purmamarca. |
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| Frio e nublado em Purmamarca. |
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| La Cornisa. |
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| Estreito assim por 70km e muitas curvas. |
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| Maumau na pista. |
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| Entrando na Quebrada de las Conchas? |
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| Cadê as conchas? |
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| Quebrada do Rio de Las Conchas. |
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| Garganta do Diabo. Foto apontando pra cima. O tamanho impressiona. |
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| Uhu! |
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| Escapando da Garganta do Diabo. |
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| ¿hablas español? |
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| El Anfiteatro. |
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| Paredões desgastados. |
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| E o sol aparece na Quebrada de Las Conchas! |
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| Essa estrada parece cenário de filme. |
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| Conchas não achamos nenhuma, mas pedras em pé tinha várias. |
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| Que tal pilotar a moto nesse asfalto lisinho e cenográfico? |
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| Para cada lado que se aponte a máquina, uma bela foto. |
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| Chegando a Cafayate, cidade simpática, rodeada por videiras. |
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| Antes da bagunça começar... |
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| Esses dois estavam com uma sede! |
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| Cabrito asado. |
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| Quem será o lingua roxa? |
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| Pedrinho virando chau chau. |
Carregamos as motos, tiramos umas rápidas fotos das ruas empoeiradas de Purmamarca, e descemos a cordilheira até Jujuy, para reabastecer. Desta vez o frio se fez sentir e agradeci ter os aquecedores de manopla. Surpreendentemete minha moto gastou menos de 5 litros para fazer os 200 km de Susques até Jujuy, fazendo uma média de 42km/l. Na cordilheira o ar rarefeito faz as motos perderem potência, e andarmos devagar, apreciando a paisagem. Portanto se não houvesse gasolina em Susques, mesmo assim teria conseguido com folga fazer os 400km sem abastecer, mas meus parceiros certamente ficariam sem combustível, o que seria problema de qualquer forma.
